terça-feira, 18 de novembro de 2008

OS TRINTA FILMES MAIS SIGNIFICATIVOS DO CINEMA BRASILEIRO

ASSALTO AO TREM PAGADOR
de Roberto Farias


Apresentação
CINEMATECA BRASILEIRA - 1988

A referência mais antiga ao cinema brasileiro data de 1898. Afonso Segreto, a bordo do navio Brésil, tirou algumas "vistas" da Baía da Guanabara com uma câmera de filmar Lumière que acabara de adquirir em Paris. A Cinemateca Brasileira adotou este evento como marco e, dentro de seu espírito de preservar e divulgar o cinema nacional, promoveu, em 1988, urna série de atividades para celebrar os 90 anos do cinema brasileiro.

Uma delas consistiu na escolha dos 30 filmes brasileiros mais significativos, realizada através de consulta a críticos de jornais, revistas e emissoras de televisão, além de pesquisadores ligados a universidades e órgãos culturais, visando a estabelecer uma videoteca básica, para divulgação internacional.
Diferentes fases e estilos encontram-se aqui representados – o filme mudo, o Cinema Novo, as produções da Vera Cruz, o cinema intimista e o "marginal" –, dando prova da vitalidade de um cinema que superou os obstáculos à sua própria existência, surgidos ao longo dos anos.

OS FILMES (por ordem alfabética):

O assalto ao trem pagador, de Roberto Farias
O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla
Bang bang, de Andrea Tonacci Brasa dormida, de Humberto Mauro
Bye bye Brasil, de Carlos Diegues
Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho
Os cafajestes, de Ruy Guerra
O cangaceiro, de Lima Barreto
Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha
O dragão da maldade contra o santo guerreiro, de Glauber Rocha
Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman
Os fuzis, de Ruy Guerra
Ganga bruta, de Humberto Mauro
O grande momento, de Roberto Santos
A hora e a vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos
Limite, de Mário Peixoto
Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade
A margem, de Ozualdo Candeias
Matou a família e foi ao cinema, de Júlio Bressane
Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos
Noite vazia, de Walter Hugo Khouri
O pagador de promessas, de Anselmo Duarte
Pixote - a lei do mais fraco, de Hector Babenco
Rio quarenta graus, de Nelson Pereira dos Santos
São Bernardo, de Leon Hirszman São Paulo
Sociedade Anônima, de Luiz Sergio Person
Terra em transe, de Glauber Rocha
Toda nudez será castigada, de Arnaldo Jabor
Tudo bem, de Arnaldo Jabor
Vidas secas, de Nelson Pereira dos Santos

Pelo site: http://www.cinemabrasileiro.net/index.htm

41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

N° 27 de Marcelo Lordello concorre na categoria Curtas e médias 35mm


Acessibilidade para todos
A 41ª edição do Festival Brasileiro de Cinema de Brasília (FCBC) abre espaço para a acessibilidade. Pelo segundo ano consecutivo os deficientes visuais participarão da mostra com o auxílio de aparelhos de audiodescrição. Além disso, pela primeira vez, formarão um júri e escolherão o melhor filme, segundo sua percepção. Para contemplar a escolha, um prêmio paralelo, que recebeu o nome de Vagalume, será conferido a melhor produção. Ao todo, 50 aparelhos de audiodescrição serão destinados aos portadores de necessidades especiais. Enquanto os filmes são exibidos, os deficientes visuais acompanharão a película por meio de uma narração, seguida pela descrição de cada cena. Mas as mudanças voltadas à acessibilidade começam ainda a caminho do Cine Brasília. Para facilitar o acesso de quem depende de ônibus, durante rodos os dias serão disponibilizados veículos que partirão às 18h30 da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. Dentro do cinema, serão conduzidos a um espaço reservado, onde serão acomodados.

Prêmio Vagalume
O prêmio Vagalume é voltado aos deficientes visuais que prestigiam o evento. Após cada exibição, os expectadores poderão emitir sua opinião sobre as produções. Para pontuar a participação, um troféu, criado pelo grupo Arts Táteis, formado por cegos, foi confeccionado e será entregue a melhor película. O nome do prêmio foi escolhido em alusão ao inseto que só aparece no escuro, tal como as produções cinematográficas. "Cinema para cegos" Criado a partir das experiências vividas na 40ª edição do FBCB, o livro

Cinema Para Cegos”
conta as histórias e experiências de expectadores que acompanharam a mostra em 2007. A obra deve ser lançada no encerramento do Festival e será apresentada em três versões: tinta, braille e com CD áudio descritivo.

Filmes legendados
Mas as adaptações não vão apenas para os cegos. Acompanhar o Festival para os deficientes auditivos também ficará mais fácil. Atendendo as reivindicações de anos anteriores, 18 produções foram legendadas, assegurando a todos os expectadores direitos iguais no acesso à cultura. A iniciativa teve adesão de 98% dos cineastas inscritos nas mostras.

Saiba tudo sobre o festival no site oficial do evento, click: http://www.sc.df.gov.br/festival/

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