Apresentação
CINEMATECA BRASILEIRA - 1988
A referência mais antiga ao cinema brasileiro data de 1898. Afonso Segreto, a bordo do navio Brésil, tirou algumas "vistas" da Baía da Guanabara com uma câmera de filmar Lumière que acabara de adquirir em Paris. A Cinemateca Brasileira adotou este evento como marco e, dentro de seu espírito de preservar e divulgar o cinema nacional, promoveu, em 1988, urna série de atividades para celebrar os 90 anos do cinema brasileiro.
Uma delas consistiu na escolha dos 30 filmes brasileiros mais significativos, realizada através de consulta a críticos de jornais, revistas e emissoras de televisão, além de pesquisadores ligados a universidades e órgãos culturais, visando a estabelecer uma videoteca básica, para divulgação internacional.
Diferentes fases e estilos encontram-se aqui representados – o filme mudo, o Cinema Novo, as produções da Vera Cruz, o cinema intimista e o "marginal" –, dando prova da vitalidade de um cinema que superou os obstáculos à sua própria existência, surgidos ao longo dos anos.
OS FILMES (por ordem alfabética):
O assalto ao trem pagador, de Roberto Farias
O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla
Bang bang, de Andrea Tonacci Brasa dormida, de Humberto Mauro
Bye bye Brasil, de Carlos Diegues
Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho
Os cafajestes, de Ruy Guerra
O cangaceiro, de Lima Barreto
Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha
O dragão da maldade contra o santo guerreiro, de Glauber Rocha
Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman
Os fuzis, de Ruy Guerra
Ganga bruta, de Humberto Mauro
O grande momento, de Roberto Santos
A hora e a vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos
Limite, de Mário Peixoto
Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade
A margem, de Ozualdo Candeias
Matou a família e foi ao cinema, de Júlio Bressane
Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos
Noite vazia, de Walter Hugo Khouri
O pagador de promessas, de Anselmo Duarte
Pixote - a lei do mais fraco, de Hector Babenco
Rio quarenta graus, de Nelson Pereira dos Santos
São Bernardo, de Leon Hirszman São Paulo
Sociedade Anônima, de Luiz Sergio Person
Terra em transe, de Glauber Rocha
Toda nudez será castigada, de Arnaldo Jabor
Tudo bem, de Arnaldo Jabor
Vidas secas, de Nelson Pereira dos Santos
Pelo site: http://www.cinemabrasileiro.net/index.htm